Temos o dinheiro, temos a
ciência, temos a tecnologia, temos tanta coisa. Mas no final, tanta gente em
busca do dinheiro direcionou tanto esse objetivo, que nos esquecemos do que
realmente importa. A igreja começou a se aproveitar da nossa fé. De repente,
Apple, Hollister, Abercrombie, Vans, Victor Hugo, Levis passaram a definir o
quão importante você é, viraram ideal de vida de muita gente, só para serem
aceitos perante a sociedade. A traição passou a ser algo entendível e cada vez
mais aceitável. Nem nos amamos uns aos outros mais, tudo tem um limite, tudo
tem um por que. A loucura parou de ter o real sentido para algo como:
"Como sou louco, fumei uns três becks, traí minha esposa com três
prostitutas, cai de tão bêbado e acordei num quarto de hospital. Uau,
tenho uma vida memorável e divertida". Erros todo mundo comete, mas
cometer erros passou a ser algo muito mais importante do que você se importar
de verdade com as pessoas, ou com o que está acontecendo ao seu redor. Tantos
jovens alienados, e tantos querendo dizer que sabem de tudo, sendo que o único
motivo de ir contra o governo é a legalização da maconha. Acordem, a vida não é
só o próximo capítulo da novela das sete ou se você vai ou não conseguir ir na
próxima festa da sexta a noite.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
"Tão bom morrer de amor, e continuar vivendo" - Mario Quintana
Sempre tive um ideal de vida não-condizente com a realidade. Glorifiquei a amizade como a coisa mais importante do
universo (o que não deixa de ser uma verdade, mas não absoluta). Sempre via maldade e futilidade por todo canto que olhava, junto com uma coceira de “mudar o mundo” que eu sabia que seria quase impossível.
E eu adorava saber que esse "quase" existia. Amava como eu tinha fé
de que tudo de ruim iria para um lado, e tudo de bom, para o outro. Não
acreditava na coincidência, sempre tinha uma teoria estranha sobre cada fato
que acontecia na minha vida.
Nunca dei importância ao amor.
Sempre achei que eu não deveria buscar nada, e que as coisas iriam vir para mim
no tempo certo. Confesso que já fui maldosa muitas vezes com quem me queria
bem, e todos diziam que admiravam a minha indiferença... Eu nunca me importei
com isso, e até as vezes até policiavam-os por acharem uma coisa tão
essencial. Era simplesmente natural, algo que eu nem percebia, apenas era...
E agora, olhando para isso,
sinto saudade. Sinto saudade do meu orgulho, das minhas teorias de “se for para
acontecer, virá naturalmente”, das minhas noites apenas escrevendo várias
teorias sobre a vida.. A partir do
momento que você se apaixona, parece que tudo isso vai desaparecendo. Você não se contenta apenas com o fato que "se for para ser, vai ser", você quer que seja, você quer que tudo dê certo. Sua
segurança, sua serenidade e paciência vão embora. Você começa a ter medo, medo
de qualquer coisa que possa acontecer daqui a frente. Parece que tudo o que
você tinha de tão atraente, como a segurança, foi embora junto com tanta
gente que você achava que ficaria do seu lado para sempre. Eu me perdi. Me
perdi na minha antiga personalidade, no meu antigo jeito se ser e de pensar.
E o pior de tudo? Até as minhas tão amadas teorias sobre o universo
pararam de fazer sentido. E sabem porque? Porque amar é isso.
Amar é ligar chorando para a pessoa amada por medo perdê-la. É fazer coisas irracionais, correr na chuva, fugir do mundo e perder a hora. É ficar horas apenas os olhos amados e não conseguir imaginar nada mais belo... Amar é você perder o controle de toda a sua vida, e, apesar disso, ser a melhor, e a pior coisa coisa que poderia ter acontecido na sua vida.
Amar é ligar chorando para a pessoa amada por medo perdê-la. É fazer coisas irracionais, correr na chuva, fugir do mundo e perder a hora. É ficar horas apenas os olhos amados e não conseguir imaginar nada mais belo... Amar é você perder o controle de toda a sua vida, e, apesar disso, ser a melhor, e a pior coisa coisa que poderia ter acontecido na sua vida.
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